
O ciúme está intimamente relacionado à inveja, a diferença é que a inveja não envolve o sentimento de perda. O ciúme é um desconforto e raiva, e atormenta aquele que cobiça algo que outra pessoa tem. O ciúme esmaga a auto-estima e se torna em uma verdadeira erva daninha.O árbitro deve evitar ser contaminado por esta “erva daninha”.
O treinamento físico, o estudo e o espírito das regras, bem como o companheirismo, amizade e lealdade, forjados no seio familiar, formarão a vacina da imunidade contra esta praga.
O árbitro imune tem o respeito e admiração da classe. O árbitro imune ocupa seu tempo livre em prol da arbitragem. Este tempo livre é aquele da viagem longa, onde a equipe de arbitragem segue junta no mesmo carro, ônibus ou avião, tempo para o intercâmbio de informação. Tempo para o plano de trabalho a ser utilizado na partida. Tempo para se conhecerem melhor. Tempo da arbitragem de futebol.O ciúme é venenoso. Ele atinge os árbitros inseguros.
Os árbitros que abrem os ouvidos aos fofoqueiros, a famosa “rádio peão”, as intrigas, aos invejosos e principalmente aos derrotados, pois estes são os árbitros que se vestem de cordeiros e na verdade são lobos famintos, que se utilizam das oportunidades para se darem bem. Somente a vacina não garante total imunidade. Que será obtida através da maturidade e do amor. Assim, esta erva daninha será banida do universo da arbitragem."
_
Quando se entra para o mundo da arbitragem costuma ouvir-se os antigos árbitros dizer "o árbitor é o pior inimigo do árbitro", ou então "a bola é a única inocente. A esse propósito vem a crónica em epígrade da autoria de Valter Ferreira Damiano in www.cartaovermelho.esp.br
Sem comentários:
Enviar um comentário