quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Reunião entre Clubes e A.F.Beja foi inconclusiva

Foram 8 (dos 50 filiados) os clubes que ontem à noite participaram numa reunião com os corpos directivos da Associação de Futebol de Beja. Da ordem de trabalhos da reunião constava a discussão das taxas aplicadas pela Associação de Futebol aos clubes para os escalões de formação. Depois de não ter sido aprovado o orçamento na anterior Assembleia-geral de 5 de Dezembro onde estiveram apenas 4 clubes, estes voltaram a dizer não, à aplicação dessas taxas. Apesar de a reunião ter sido inconclusiva uma vez que a Associação defende a sua aplicação e os clubes não, vai ser marcada uma nova Assembleia-geral para votação do orçamento para 2009 onde está incluída essa verba.Um dos presidentes mais interventores segundo a nossa fonte presente no local, terá sido Hélder Feliciano do Moura Atlético Clube que continua a discordar com a posição da Direcção da Associação e que terá mesmo afirmado” não queiram construir a nova sede à custa dos clubes… e se estiverem a sentir dificuldades utilizem os juros do dinheiro que têm a prazo”, Feliciano terá ido mais longe ao afirmar “… como a medida não foi aprovada em orçamento por voto contra de 3 Clubes(Bairro da Conceição, Despertar e Moura ) a Associação deverá devolver as verbas que os clubes já pagaram relativamente a esta temporada…” ao que o presidente da Associação de Futebol terá respondido que as taxas são importantes para o futuro da Associação até porque os prémios para os Árbitros estão a levar a maior parte da fatia do orçamento e a aumentar todos os anos”, contudo Hélder Feliciano relembra que”… o Concelho de Arbitragem até esta a poupar nos prémios pagos aos homens do apito, pois um árbitro de manhã apita Iniciados ou Juvenis e de tarde fica na mesma localidade para apitar os Seniores e por isso o futebol Sénior será suficiente para pagar as taxas de arbitragem...".Na reunião esteve também presente o presidente do Concelho regional de Arbitragem José Soeiro que terá saído em defesa dos seus árbitros, ao que os clubes lhe responderam que este é um assunto financeiro e não de arbitragem.Na reunião estiveram:- Moura Atlético Clube- F.C.Serpa- Casa do Benfica de Beja- CCDBairro da Conceição- Despertar Sporting Clube- Guadiana de Mértola- Vasco da Gama da Vidigueira- S.C.Cuba

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Convenção para a Arbitragem

A UEFA – na pessoa de um dos responsáveis para a área da arbitragem, o suíço Francesco Bianchi – está em Portugal para analisar qual a organização da arbitragem lusa, como está ser feita a formação e que projectos existem para este sector.

A visita enquadra-se no processo de candidatura encabeçada pela Federação Portuguesa de Futebol e que tem como objectivo tornar o nosso país num dos signatários da Convenção de arbitragem da UEFA, um projecto “que visa a uniformização da formação, do recrutamento e da retenção dos árbitros” a nível europeu, segundo explicou ao Portal do Futebol o coordenador indicado pela FPF para conduzir a “bom porto” esta adesão, Nuno Castro.

“A ideia é que existam parâmetros e requisitos mínimos que sejam cumpridos pelas Federações Nacionais para que o desenvolvimento e melhoria geral da arbitragem sejam uma realidade. Neste momento, já assinaram a Convenção 17 Federações, estando outras 32 – entre elas Portugal – em processo de adesão”, prosseguiu o ex-árbitro e actual observador e colaborador da FPF para a área da formação.

Agradado com o que viu e ouviu, Francesco Bianchi não tem dúvidas em referir que Portugal tem todas as condições para, “dentro em breve”, integrar a Convenção de arbitragem do organismo máximo do futebol europeu. “Pessoalmente, estou muito satisfeito com aquilo que encontrei aqui em Portugal. Os responsáveis da arbitragem estão preparados para trabalhar no sentido de melhorar os pontos que necessitam de ser limados e é um óptimo indício a sua predisposição de quererem fazer mais e melhor”, referiu aquele responsável.

“Ontem [segunda-feira] tive uma reunião muito produtiva com Carlos Esteves [Presidente do Conselho de Arbitragem da FPF] e Vítor Pereira [líder da Comissão de Arbitragem da Liga Portuguesa de Futebol Profissional], durante a qual abordámos a organização da arbitragem em Portugal, quer no plano geral, quer no que diz respeito às especificidades dos árbitros de elite e ao sistema implementado para os observadores de árbitros. Estudámos, ainda, a possibilidade de implementar um programa de mentores e talentos e concordámos que será necessário promover um maior acompanhamento dos jovens árbitros”, prosseguiu Francesco Bianchi.

Esta terça-feira, Bianchi esteve reunido na Sede da FPF com Nuno Castro, Jorge Pombo (Coordenador do Gabinete de apoio técnico da FPF) e João Aragão e Pina (LPFP) para discutir, entre outros temas o recrutamento e retenção de árbitros. “Em muitos países, assiste-se ao problema de se perderem muitos árbitros, depois de dois ou três anos de actividade. Isto acontece, ou porque juízes estão desiludidos, ou porque sentem que não são suficientemente apoiados. E neste processo acabamos por perder muitos árbitros com enorme potencial, pelo que temos de estudar formas para que tal não aconteça com tanta frequência e esse é, precisamente, um dos propósitos da Convenção de arbitragem da UEFA”, rematou aquele responsável.

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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

A.F.Beja:Taxas de Arbitragem nos escalões jovens lançam veto do Orçamento 2008/2009

A aplicação de taxas de arbitragem nos escalões de formação nos jogos da Associação de Futebol de Beja levou ao “veto” do Orçamento para a época 2008/ 2009. Os presidentes do Moura, Despertar e CCD Bairro da Conceição votaram contra, enquanto o Desportivo de Beja votou favoravelmente a proposta.
Na Assembleia-Geral Ordinária da Associação de Futebol de Beja realizada na passada sexta-feira, marcaram presença 4 (quatro) dos 50 (cinquenta) clubes filiados em actividade esta temporada na instituição, Moura, Despertar, CCD Bairro da Conceição e Desportivo de Beja.
A Direcção da Associação de Futebol de Beja, deliberou no passado mês de Julho que na próxima temporada todos os jogos de formação, nas categorias de juniores, juvenis e iniciados, iriam ter associada uma taxa de arbitragem à semelhança do que já vem sendo praticado nos jogos de séniores, há algumas épocas.
Esta situação não agradou aos presidentes do Moura (Declaração de voto do Moura Atlético Clube) , Despertar e CCD Bairro da Conceição, que votaram contra, enquanto o Desportivo de Beja votou favoravelmente a proposta, o que inviabilizou o orçamento associativo para a temporada 2008/ 2009.
Fernando Dionísio, presidente da Associação de Futebol de Beja, não prestou declarações sobre o caso, preferindo esperar pela reunião do órgão a que preside, mas, em Julho, data em que foi emitido o comunicado, justificava que foi “a medida mais difícil e impopular que tomou”, mas, para amenizar prejuízos, alguns jogos “podem não ter árbitros e serem dirigidos pelos dirigentes dos clubes”.
João Mimoso (Bairro da Conceição), Hélder Feliciano (Moura) e Mariano Baião (Despertar), presidentes dos clubes que reprovaram o Orçamento, referem que “é incomportável pagar taxas de arbitragem no futebol jovem”.
Segundo o comunicado emitido em Julho pela Associação de Futebol de Beja, a quota a introduzir nos jogos de juniores era de 50 euros, nos juvenis é 40, e nos iniciados 30 euros. Nos escalões de seniores, em cada jogo, a taxa de arbitragem é de 220 euros na primeira divisão e 175 euros na 2ª divisão. Esta taxa é paga pelo clube que joga em casa.

Teixeira Correia

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