Notícia retirada do site do Diário do Alentejo. Ver aqui.
O Núcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento (Nafan), de Beja, promoveu a tradicional festa de encerramento da época desportiva. Um jogo de futebol e um convívio para premiar os melhores.
Texto e foto Firmino Paixão
Foi, obviamente, com futebol que a arbitragem bejense se despediu da época desportiva. Um jogo de estrelas, sem cartões amarelos, nem vermelhos, sem apupos, nem assobios, uma festa entre todos os associados do Núcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento que a direção recentemente eleita, presidida por Edgar Gaspar, 36 anos, decidiu repor neste final de temporada. Houve convívio, lembranças para todos e prémios para os melhores classificados da época, num momento de união enriquecido pela presença do internacional lisboeta João Capela.
O “dia da arbitragem bejense”, chamou-lhe Edgar Gaspar, dizendo: “O jogo de futebol entre os árbitros é sempre um dos momentos mais apetecíveis do programa. Os árbitros também gostam de jogar um pouco de futebol, libertando-se da pressão do apito que sentem ao longo de cerca de 10 meses, depois divertem-se, descontraem e convivem e esse é mesmo o objetivo, que convivamos todos com alegria e muita diversão, porque é assim que se reforçam os laços de amizade entre todos”.
O futebol, insistiu o dirigente, “tem de servir para criar e reforçar os laços de amizade entre todos os árbitros e o Núcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento está atento a esses pormenores”. Por isso a forte adesão às iniciativas não surpreendeu Edgar Gaspar: “Os árbitros deram uma boa resposta, têm vindo a fazê-lo de uma forma muito positiva, desde que esta direção tomou posse, há cerca de três meses”. E lembrou esse ainda curto percurso: “Começámos, praticamente, do zero, neste momento temos 60 sócios, reunimos quase 30 árbitros a jogar futebol numa sã camaradagem, depois, no almoço convívio, tivemos quase 60 pessoas, portanto, achamos que tem existido uma excelente resposta dos árbitros”.
Outra novidade foi o regresso à distinção dos sócios que melhores classificações conseguiram em todas as categorias, repondo uma tradição antiga do núcleo e, seguramente, a maior de todas as surpresas foi a presença do árbitro internacional João Capela, com quem os juízes bejense reforçaram os laços de amizade e partilharam algumas experiências. Edgar Gaspar confirmou: “A ideia foi essa, convidámos também o presidente da Associação Portuguesa de Árbitro de Futebol (APAF), José Gomes, que não pôde estar presente porque teve uma assembleia-geral, e convidámos um internacional de futsal, Miguel castilho, que também não pôde vir, porque foi nomeado para dirigir um jogo, mas desde o primeiro minuto mostraram disponibilidade e, se não lhes tivessem marcado estes compromissos, estariam cá seguramente, mas temos que compreender”.
Texto e foto Firmino Paixão
Foi, obviamente, com futebol que a arbitragem bejense se despediu da época desportiva. Um jogo de estrelas, sem cartões amarelos, nem vermelhos, sem apupos, nem assobios, uma festa entre todos os associados do Núcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento que a direção recentemente eleita, presidida por Edgar Gaspar, 36 anos, decidiu repor neste final de temporada. Houve convívio, lembranças para todos e prémios para os melhores classificados da época, num momento de união enriquecido pela presença do internacional lisboeta João Capela.
O “dia da arbitragem bejense”, chamou-lhe Edgar Gaspar, dizendo: “O jogo de futebol entre os árbitros é sempre um dos momentos mais apetecíveis do programa. Os árbitros também gostam de jogar um pouco de futebol, libertando-se da pressão do apito que sentem ao longo de cerca de 10 meses, depois divertem-se, descontraem e convivem e esse é mesmo o objetivo, que convivamos todos com alegria e muita diversão, porque é assim que se reforçam os laços de amizade entre todos”.
O futebol, insistiu o dirigente, “tem de servir para criar e reforçar os laços de amizade entre todos os árbitros e o Núcleo de Árbitros de Futebol Armando Nascimento está atento a esses pormenores”. Por isso a forte adesão às iniciativas não surpreendeu Edgar Gaspar: “Os árbitros deram uma boa resposta, têm vindo a fazê-lo de uma forma muito positiva, desde que esta direção tomou posse, há cerca de três meses”. E lembrou esse ainda curto percurso: “Começámos, praticamente, do zero, neste momento temos 60 sócios, reunimos quase 30 árbitros a jogar futebol numa sã camaradagem, depois, no almoço convívio, tivemos quase 60 pessoas, portanto, achamos que tem existido uma excelente resposta dos árbitros”.
Outra novidade foi o regresso à distinção dos sócios que melhores classificações conseguiram em todas as categorias, repondo uma tradição antiga do núcleo e, seguramente, a maior de todas as surpresas foi a presença do árbitro internacional João Capela, com quem os juízes bejense reforçaram os laços de amizade e partilharam algumas experiências. Edgar Gaspar confirmou: “A ideia foi essa, convidámos também o presidente da Associação Portuguesa de Árbitro de Futebol (APAF), José Gomes, que não pôde estar presente porque teve uma assembleia-geral, e convidámos um internacional de futsal, Miguel castilho, que também não pôde vir, porque foi nomeado para dirigir um jogo, mas desde o primeiro minuto mostraram disponibilidade e, se não lhes tivessem marcado estes compromissos, estariam cá seguramente, mas temos que compreender”.
Quanto ao João Capela, disse: “É uma referência da arbitragem nacional, árbitro internacional e delegado da APAF que aqui representa, além de representar também os árbitros profissionais”. E o próprio João Capela justificou: “Enquanto profissionais da arbitragem temos que perceber bem, e fazemos muito isso, que também temos que estar envolvidos naquilo que é a sociedade para além do campo de futebol, ou seja, estarmos nas escolas, nos núcleos, nas associações distritais, porque a partilha da nossa experiência pessoal é enriquecedora para todos e temos que a promover cada vez mais”.
João Capela, 40 anos, sublinhou a importância de transmitir “e partilhar com os mais jovens aquilo que é a nossa experiência pessoal, para tentarmos mobilizá-los, porque eu acho que a motivação está dentro de cada um, temos é que a despertar para que as pessoas percebam, efetivamente, o que é ser árbitro, o que é estar na arbitragem e as mais-valias que terão, até na sua vida pessoal, familiar e profissional, mesmo que não consigam atingir patamares muito altos, mas perceberem que a arbitrarem lhes dá competências para que na sua ‘vida normal’ possam, também, marcar alguma diferença positiva”. Em final de convívio, o internacional lisboeta reafirmou ainda: “Estes momentos são aqueles que os árbitros aproveitam também para fazer uma reflexão final, após uma época, muitas vezes preenchida com a pressão dos jogos e das classificações, as dúvidas se conseguirão, ou não, os objetivos, e aproveitam para disfrutar, tranquilamente, um bocadinho daquilo que é ser árbitro, que é viver em comunidade e conseguirem perceber o que é estar em grupo”, concluiu.
João Capela, 40 anos, sublinhou a importância de transmitir “e partilhar com os mais jovens aquilo que é a nossa experiência pessoal, para tentarmos mobilizá-los, porque eu acho que a motivação está dentro de cada um, temos é que a despertar para que as pessoas percebam, efetivamente, o que é ser árbitro, o que é estar na arbitragem e as mais-valias que terão, até na sua vida pessoal, familiar e profissional, mesmo que não consigam atingir patamares muito altos, mas perceberem que a arbitrarem lhes dá competências para que na sua ‘vida normal’ possam, também, marcar alguma diferença positiva”. Em final de convívio, o internacional lisboeta reafirmou ainda: “Estes momentos são aqueles que os árbitros aproveitam também para fazer uma reflexão final, após uma época, muitas vezes preenchida com a pressão dos jogos e das classificações, as dúvidas se conseguirão, ou não, os objetivos, e aproveitam para disfrutar, tranquilamente, um bocadinho daquilo que é ser árbitro, que é viver em comunidade e conseguirem perceber o que é estar em grupo”, concluiu.
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